terça-feira, 30 de junho de 2009

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Faremos uma grande Copa do Mundo...mesmo que isso desagrade a muitos!



Por Edilson Flores

É impressionante a arrogância de alguns cidadãos estrangeiros (de países "desenvolvidos"), em relação aos países latino americanos, principalmente, o Brasil!

Após o anúncio oficial, nesta terça-feira, em Zurique (Suíça), de que o Brasil será sede da Copa do Mundo de 2014, a ignorância de uma prepotente jornalista canadense - cujo nome se quer deva ser lembrado - me chocou profundamente.

A pseudo intelectual iniciou a série de perguntas à delegação brasileira, presente ao evento, questionando Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), sobre o que será feito até 2014 para diminuir o alto número de homicídios no Brasil, para que as pessoas que forem ao mundial tenham mais segurança.

Revoltado com a pergunta, Teixeira respondeu que a violência não é um privilégio do Brasil e lembrou que em uma competição esportiva, realizada recentemente no Canadá, policias locais agrediram atletas de outros países. Ele também mencionou alguns assassinatos em série, ocorridos em escolas européias e americanas.

É lógico que os confrontos entre policiais e traficantes engordam cotidianamente o conteúdo dos veículos de comunicação, mas será que nas mesmas edições de um telejornal, por exemplo, os crimes bárbaros que vemos, só acontecem em nosso país?

Não posso afirmar, mas a pergunta desta jornalista, deixa bem claro, pelo menos para mim, que esta cidadã só conhece o Brasil através de números, pesquisas e informações que chegam até ela. Afinal, a jornalista canadense me parece ser mais uma daquelas pessoas que gostam de analisar uma situação de fora para dentro, ou seja, não creio que ela tenha morado, alguns meses que fosse, no Brasil, o que lhe daria a oportunidade de falar sobre nosso país com mais conhecimento de causa.


Alma de vira-lata

O pior é que, falar mal do Brasil, só para ser do contra, não é privilégio de alguns estrangeiros. Tenho ouvido opiniões de colegas jornalistas (BRASILEIROS) que insistem em criticar os estádios do país e afirmar que estes não têm condições de sediar jogos de Copa do Mundo. Mas colegas, sete anos antes da realização de uma Copa do Mundo, nenhum país tem condições. Ou acham que a Alemanha, por exemplo, em 1999 já tinha os excepcionais estádios que abrigaram o mundial de 2006? Santa 'ingenuidade'!

Essas opiniões que afirmam só existir coisas ruins aqui, de que os outros são perfeitos e nós não temos competência para fazer nada, já é extremamente irritante quando vinda do exterior, mas quando são ouvidas dentro de nosso próprio país, causa-me tristeza, por serem ditas por pessoas que nasceram no Brasil, porém, com almas de vira-latas, que acham que o do vizinho é sempre melhor. Estes não conhecem o verdadeiro significado de ser brasileiro e a força que o país possui.

Calma gente! Devemos sim, pressionar nossos governantes, para que tudo seja feito organizadamente, dentro dos prazos e sem corrupção, mas também devemos acreditar que podemos fazer uma das maiores e melhores copas de todos os tempos, afinal, tenho certeza de que, se o país se unir, seremos capazes de tal feito!

Halloween ou Dia das Bruxas?

Fonte:Wikipédia

O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na lingua inglesa) é um evento de cariz tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxónicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações pagãs dos antigos povos celtas.

História

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a
Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração.

Originalmente, o halloween não tinha relação com
bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta).
O fim do verão era considerado como
ano novo para os celtas. Era pois uma data sagrada uma vez que, durante este período, os celtas consideravam que o "véu" entre o mundo material e o mundo dos mortos (ancestrais) e dos deuses (mundo divino) ficava mais tênue.

O Samhain era comemorado por volta do dia
1° de novembro, com alegria e homenagens aos que já partiram e aos deuses. Para os celtas, os deuses também eram seus ancestrais, os primeiros de toda árvore genealógica.

Etimologia

Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome atual da festa: Hallow Evening -> Hallowe'en -> Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.

Outra hipótese é que a
Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na
Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no
século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

Atualidade

Com a conversão ao
cristianismo dos povos europeus, foi-se estabelecendo a partir dos séculos IV e V o calendário litúrgico católico, surgindo as celebrações do Dia dos fiéis defuntos e do Dia de Todos-os-Santos, mitigando as referências às entidades pagãs e erodindo a popularidade da sua mitologia em favor da presença dos santos católicos.

Atualmente, além das práticas de pedir
doces ou de vestir roupas de fantasias que se popularizaram inclusive no Brasil, podemos encontrar pessoas que celebram à moda celta, como os praticantes do druidismo (o druida era o sacerdote dos celtas) ou da wicca (considerada como uma forma de bruxaria moderna).

Um ritual habitual na noite de
31 de outubro é o de acender uma vela numa das janelas de casa, em homenagem aos seus ancestrais.

Muitos
grupos se reúnem e meditam em volta de fogueiras para honrar seus mortos e seus deuses, com oferendas como frutas e flores, e terminam a festa compartilhando comida e bebida, música e dança

. Uma boa bebida para essa época é o leite quente com mel, servido com pedaços de maçã e polvilhado com canela. Pode-se acrescentar o chocolate, que na época dos celtas não existia, mas que hoje é muito bem-vindo.